segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poema - Em ti noite

É na noite que dispo andrajos
Me deito sob o olhar da lua
E me vasculhas a alma nua.
É na noite
Que felina tremo em delírios
Me vestes com o teu corpo quente
E eu te cubro de rosas rubras.
É na noite
Que monto um cavalo alado
E vestida com a tua pele
Vou até o infinito das galáxias.
É na madrugada fresca que regresso
Vestida de seda fina
Com grinaldas de madressilva
E é ao romper da aurora
Céu roxo e laranja
Que acordo abraçada a orvalho
Em perfumes a terra.
Aconchego-me
Nas águas mornas dos dias
Em palavras que não escrevo
Em ais que não solto
Em voos que não dou.
É em ti, noite
Que de mim mesma me liberto


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